Por que estamos presos?

Se você pudesse oferecer seu talento ao mundo, o que ofereceria? Creio que a maior parte das pessoas não saberia dizer... Acredite você ou não na tabula rasa, nós somos tratados como papéis em branco: o mundo é que precisa nos preencher com suas percepções e não ao contrário.

Refletindo sobre as relações de trabalho, percebo o quanto as pessoas estão presas. Elas acreditam que precisam de um trabalho para se sustentar e que possuem muito pouco a oferecer se não estiverem formadas. E mesmo aquelas que possuem um diploma, continuam presas, porque se atém a aquilo que lhe foi ensinado como se essa fosse a única riqueza que possuíssem.

Considerando minha filosofia de vida e espiritual, creio que possuímos muitos talentos a oferecer ao mundo, talentos que desconhecemos, porque fomos ensinados que não possuímos nada que seja intrínseco. E se esses talentos fossem revelados, que tipo de relações formaríamos?Como seriam as associações de trabalho? Como trataríamos nossos companheiros? Será que estaríamos, então, livres?

Continua...

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A repetição e a nudez.

E eu que tenho fugido tanto das repetições, me deparei com outra hoje, mais uma vez. Sempre fico sem saber o que fazer... partindo do pressuposto que atraímos tudo para nossa vida, percebo infeliz que atraí mais uma vez a mesma cena. E com os pêlos arrepiados, olho na minha frente e observo dois caminhos diferentes. Um é conhecido. Um é triste, melancólico, lamentativo e extremamente depressivo. Esse eu já conheço. Esse não tem riscos. Esse é a repetição.

O outro é novo e me deixa nua. Me deixa nua de tudo. Minha nudez mostra minha carência, meu desejo de ter alguém, meu medo de não conseguir e meu sentimento de não ser boa o suficiente. Fico nua. Nuinha. Deixo de ser a mulher segura e "bem resolvida" e viro mais uma.

Na nossa necessidade extrema de não demostrar nenhuma fraqueza, escondemos nossos maiores temores de nós mesmos, como se negando sua existência pudéssemos de alguma forma anulá-lo. Mas eu já descobri. Não dá certo.

Então, eu abro meu coração para mim mesma e, quem sabe, para o mundo e digo: eu tenho tristezas! eu tenho temores! Eu tenho carências! Eu sou humana e tenho tudo isso.

Caminho nua pela estrada nova e descubro maneiras de curar minha criança ferida, descubro novas possibilidade, deixo fluir minhas tristezas, meus sentimentos e, percebo então, que nenhum deles me pertecem. Eu os deixo fluirem e descubro que existem outros sentimentos, talvez mais sutis, talvez mais leves. Caminho nua e feliz, porque não tenho mais nada a esconder.

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